Leia também
•Evento em Honduras denuncia bases militares como fator de guerra
De acordo com organizações sociais, durante os seis meses de regime, foram registradas no país mais de quatro mil violações aos direitos humanos, entre elas, o assassinato de opositores.
Dois anos depois, Zelaya conseguiu retornar definitivamente ao país, após assinar um acordo em Cartagena de Índias, com o atual presidente hondurenho, Porfírio Pepe Lobo – graças à mediação da Colombia e da Venezuela.
O acordo contempla o retorno de todos os exilados, o respeito aos direitos humanos, o reconhecimento da FNRP como uma força política e beligerante e a convocação para uma Assemleia Nacional Constituinte.
A manifestação de hoje, em São Pedro Sula, será liderada por Zelaya. O ex-presidente discursará para os manifestantes, segundo informou o coordenador da organização Via Campesina e dirigente da FNRP, Rafael Alegría.
Alegria considerou que atualmente há um novo cenário em Honduras e, com ele, há uma grande esperança de fazer com que a Frente Ampla de Resistência Popular participe do processo eleitoral de 2013. “Este é considerado um passo histórico que nos conduzirá a reconquista do poder para, enfim, empreender as transformações que o país necessita”, afirmou.
Fonte: Prensa Latina