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Conselho Mundial da Paz condena agressão de Israel contra os palestinos

O Conselho Mundial da Paz expressa sua revolta contra o contínuo bombardeio da Faixa de Gaza palestina pelas forças israelenses de ocupação, que já resultou em mais de 100 mortes e centenas de feridos, majoritariamente civis e inclusive crianças.

Condenamos o ataque brutal e assassino da Força Aérea Israelense contra o povo palestino, que tem como objetivo a punição coletiva de um povo que luta por seu direito inalienável a um Estado independente, com a motivação óbvia de obstruir qualquer forma de negociações e acordo de paz na ocupação que já dura décadas.

Denunciamos ainda o recente aumento de todas as formas de intimidação e prisões na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental palestinas, contra os cidadãos palestinos.

A política agressiva do regime de ocupação de Israel, a contínua colonização e demolição de casas e o muro de separação na Cisjordânia estão sendo totalmente respaldados pelos Estados Unidos e pela União Europeia, que estão igualando vítimas e agressores. Isso constitui uma cumplicidade criminosa no lento genocídio do povo palestino.

Apoiamos o direito do povo palestino à resistência contra a ocupação em seus territórios e exigimos o fim de todos os tipos de ataques do Exército israelense.

A paz e a estabilidade na região só podem ser alcançadas com o estabelecimento e reconhecimento de um Estado da Palestina independente, dentro das fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como a sua capital.

O CMP condena todos os esforços para dividir o povo e o território palestino e exige a libertação de todos os prisioneiros políticos palestinos das prisões israelenses, assim como o direito ao retorno dos refugiados palestinos a suas terras, de acordo com a resolução 194 das Nações Unidas.
Urgimos todos os membros e amigos do CMP a tomarem iniciativas para protestar contra a agressividade israelense e para expressar solidariedade ao povo palestino, assim como às forças amantes da paz dentro de Israel.

O massacre do povo palestino deve parar agora!

Secretariado do CMP, 11 de julho de 2014

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