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Conselho Português para a Paz e Cooperação realiza ação contra a Otan

O Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) realizou uma jornada de luta contra a Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) em 29 de agosto em Lisboa, Portugal. A manifestação aconteceu no âmbito do apelo do Conselho Mudial da Paz por um Dia Global de Ação contra a Otan, às vésperas da Cúpula do País de Gales, realizada nos dias 4 e 5 de setembro.

O CPPC desenvolveu a ação de contato e denúncia dos objetivos da organização agressiva, distribuindo milhares de documentos e exibindo campanhas nos transportes públicos.

Sobre a presença de um submarino nuclear norte-americano no estuário do rio Tejo, ativistas da Paz efetuaram um ato simbólico de protesto em Belém, junto ao Padrão dos Descobrimentos, com uma embarcação no rio.

Foto: CPPC

Leia a seguir um trecho do documento divulgado pelo CPPC:

No ano em que se marca o 40º aniversário da Revolução de Abril, que teve início em 25 de abril de 1975, é importante lembrar a hostilidade da Otan à Revolução dos Cravos. Após décadas de apoio ao regime fascista português e à guerra colonial contra os povos de Angola, Guiné Bissau e Moçambique, a Otan viu o fim do fascismo e a conquista da liberdade e da democracia pelo povo português como uma ameaça aos seus interesses, não hesitando em condicionar o direito do povo português a decidir livremente o seu destino, especialmente ao manter – como uma forma de coerção – manobras navais na costa portuguesa.

“Justificando” por décadas a sua existência como uma “resposta” ao Pacto de Varsóvia (que, é preciso lembrar, foi fundado seis anos após a Otan), com seu desaparecimento, em 1991, a Otan tentou encontrar outas “justificativas” e até a sua expansão e fortalecimento, ao criar novas ameaças como o terrorismo, o ciberterrorismo e ainda questões climáticas e os fluxos migratórios que elas podem acarretar, como exemplos das necessidades de “justificativa” da Otan para a sua existência, mascarando seus objetivos e ações ilegítimos e agressivos, encontrando incessantemente e criando novos pretextos.

Com informações do CPPC

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