A exposição de Chile, que está cobrindo o evento e também deu algumas palavras, foi instalada na prefeitura de Olinda. A mesa inaugural aconteceu na mesma cidade histórica, com as falas da embaixadora Mairelena Ruiz, do prefeito Renildo Calheiros, o vice-prefeito de Recife, Luciano Siqueira, a presidenta do Conselho Mundial da Paz (CMP) Socorro Gomes, o vice-presidente do PCdoB, Valter Sorrentino, de Edival Nunes Cajá, coordenador do Comitê Organizador da Convenção, de Teresa Leitão, do PT, do secretário de Articulação Política do Governo de Pernambuco, Achieta Patriota, do reitor da UFPE Anísio Brasileiro, de Jaime Amorim, diretor do MST (PE), de Roberto Cesar Hamilto, diretor para América Latina e Caribe do Instituto Cubano de Amizade com os Povos (Icap), o jornalista Roberto Arrais e Expedito Solaney, da CUT.
Solidariedade a Cuba: Convenção em Pernambuco reafirma a luta pelo fim do bloqueio
Começou nesta quinta-feira (4) a 22a Convenção Nacional de Solidariedade a Cuba, em Pernambuco. A inauguração do evento ficou a cargo da exposição de fotografias de Roberto Chile – que capturou os momentos mais singelos na história de luta do comandante Fidel Castro – e de uma mesa amplamente representativa das entidades envolvidas na realização, com a participação da embaixadora de Cuba no Brasil, Marielena Ruiz Capote.

O papel transformador da integração regional – por sua vez impulsionada e também transformada pelos crescentes governos progressistas na América Latina – também foi enfatizada pela embaixadora, com o destaque para as relações estreitas entre Cuba e todos os países da região, concretizando uma solidariedade e cooperação internacional almejada pelos socialistas na busca pela melhoria comum das vidas dos povos.
A embaixadora também abordou, assim como em sua palestra nesta sexta – intitulada “O bloqueio financeiro, econômico e comercial dos Estados Unidos contra Cuba acabou?” – a importância da solidariedade internacional a Cuba na pressão contra a política agressiva e ilegal dos EUA, mantida e reforçada desde a década de 1960. “Temos que seguir firmes mesmo que se encerre o bloqueio para avançar em nossas causas pela humanidade, com unidade”, sublinhou, reforçando a importância do estreitamento de relações dipolmáticas de Cuba com outros países.