Em Cuba, comemorações e encontro reforçam luta dos trabalhadores e resistência anti-imperialista

Nas comemorações do 1º de Maio, mais de 600 mil pessoas desfilaram em Havana, numa demonstração de unidade na luta dos trabalhadores e trabalhadoras e em posição resoluta anti-imperialista. A mesma demonstração foi feita no dia seguinte, no Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba e à América Latina e Caribe. O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) foi representado pelo presidente Antônio Barreto e pela coordenadora do núcleo baiano, Maria Ivone Santana Souza.

Maria Ivone e Antônio Barreto em Cuba
Coordenadora do núcleo baiano do Cebrapaz, Maria Ivone Souza e o presidente Antônio Barreto, no Encontro de Solidariedade em Havana, 2 de maio de 2017.

Foi o primeiro dos dias do trabalhador em que o comandante da Revolução Cubana Fidel Castro não esteve fisicamente, mas sua força e papel foram refletidos em inúmeros cartazes, bandeiras e mensagens, conta e mostra em imagens o portal Cuba Debate.

Desfile del 1ro de Mayo de 2017 en La Habana. Foto: Irene Pérez/ Cubadebate.
Foto: Cuba Debate

De acordo com o portal, mais de 1.600 convidados de 86 países estiveram nas comemorações, cuja palavra de ordem era “Nossa Força é a Unidade!”, com um desfile liderado pelo presidente Raúl Castro.

Manifestações de solidariedade à Venezuela, em apoio à Revolução Bolivariana, também mostraram que a unidade é a força motriz da luta popular na região e no mundo, na defesa da soberania das nações e dos rumos progressistas ansiados e construídos pelos povos.

Foto: Ismael Francisco/ Cubadebate.
Foto: Cuba Debate
El pueblo camagüeyano desfila por la plaza de la Revolución Ignacio Agramonte, durante la celebración por el Día del Proletariado Mundial, en Camagüey, el 1 de mayo de 2017.    ACN FOTO/Rodolfo BLANCO CUÉ/ogm
Foto: Cuba Debate

Já no dia seguinte, o Encontro Internacional de Solidariedade a Cuba e à América Latina e Caribe reunia delegações estrangeiras em Havana novamente, com o discurso de abertura a cargo do dirigente sindicalista cubano Ulises Guilarte, abordando, de acordo com o Cuba Debate, o panorama das questões trabalhistas a nível mundial.

Havana Encontro de Solidariedade

Guilarte ressaltou o crescimento da subcontratação, a terceirização e o trabalho informal, além dos níveis de pobreza, conta o portal, ofensas contra as quais os brasileiros e brasileiras também se mobilizavam no País, sobretudo durante, mas não só, na Greve Geral de 28 de abril.

As delegações estrangeiras também reafirmaram seu rechaço ao bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos há mais de cinco décadas contra Cuba e às ofensivas externas e domésticas contra a Revolução Bolivariana na Venezuela.

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