Conselho Mundial da Paz denuncia a deportação de Moara Crivelente por Israel e reafirma apoio à luta palestina

O Secretariado do Conselho Mundial da Paz emitiu uma declaração de apoio à pesquisadora e militante do Cebrapaz, Moara Crivelente, que foi interrogada, detida, expulsa e banida por Israel por um prazo de 10 anos, em 24 de julho, quando Moara retornava à Palestina. O CMP reafirmou também as reivindicações sobre as quais a luta do povo palestino se fortalece, contando com a solidariedade de diversos movimentos em todo o mundo. Leia a nota a seguir:

Ressaltamos a recente e provocativa deportação da camarada Moara Crivelente, membro do Cebrapaz, pelas autoridades fronteiriças de Israel, quando ela viajava para visitar os terriórios palestinos. Moara Crivelente teve sua entrada em Israel negada e, assim, também aos territórios ocupados da Palestina, após horas de interrogaório e detenção temporária, e foi banida da entrada em Israel por 10 anos.

O CMP denuncia essa ação das autoridades israelenses, que tenta intimidar o povo e as forças que se colocam em solidariedade com a causa palestina, pelo estabelecimento de um Estado independente da Palestina, dentro das fronteiras anteriores a 4 de junho de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital.

A detenção e deportação da camarada Moara Crivelente constitui uma provocação contra as forças amantes da paz no mundo, contra todos os que defendem a justiça e a igualdade e a implementação das resoluções relevantes da ONU sobre a Palestina.

O CMP expressa sua solidariedade com o Cebrapaz e com nossa camarada Moara e declara que daremos continuidade à nossa luta e nossos esforços em solidariedade com o povo palestino, pelo fim da ocupação e a libertação de todos os prisioneiros políticos das cárceres israelenses, assim como pelo direito ao retorno dos palestinos às suas terras ancestrais, com base na resolução 194 da ONU.

Exigimos o reconhecimento do Estado da Palestina pela ONU e por todos os seus Estados impediatamente!

Secretariado do CMP
Atenas, 28 de julho de 2016.

Leia também:

Por “razões de segurança”, Israel deporta a solidariedade internacional aos palestinos

Condenamos a arbitrariedade de Israel na deportação de solidários ao povo palestino

Deixe um comentário