Um passo importante para que o Tribunal Penal Internacional (TPI) investigue as denúncias de crimes de guerra e crimes contra a humanidade perpetrados por Israel na Palestina, acumulando há vários anos no escritório de sucessivos promotores, está dado: a admissão da jurisdição da Corte. Que a questão é eminentemente política é evidente. Como dizem palestinos engajados na defesa da sua causa no âmbito jurídico, não é o TPI quem vai libertar a Palestina, mas a corte pode cumprir sua promessa fundadora ao responsabilizar os seus algozes.
Por Moara Crivelente*
