Declaração do Conselho Mundial da Paz sobre o bloqueio e as sanções dos EUA contra Cuba

O Conselho Mundial da Paz (WPC) condena veementemente as repetidas e contínuas manobras imorais da administração dos Estados Unidos, em vários níveis, destinadas a agravar o bloqueio econômico e as sanções contra a vontade soberana do povo cubano, que defende seu direito de determinar seu próprio futuro e destino sem interferência estrangeira e imperialista. Os planos e ações dos EUA têm como objetivo declarado asfixiar o bravo povo cubano, a fim de provocar descontentamento popular contra a Revolução Cubana. Além do bloqueio, que já dura mais de seis décadas, as administrações norte-americanas — independentemente de quem as dirija — aplicam listas unilaterais, como a de “Estados Patrocinadores do Terrorismo”, na qual Cuba é provocativamente incluída.

Os Estados Unidos nunca abandonaram seus planos de derrubar a Revolução Cubana por todos os meios. Nem mesmo a intervenção militar foi descartada, como se pode ver atualmente com a agressão militar aberta contra a Venezuela e as ameaças de invasão ao país.

Os EUA têm um longo histórico de intervenções e golpes na região. Hoje, têm como alvos principais Cuba, Venezuela e Nicarágua, mas também outros países da região que não concordam com as “prioridades” dos Estados Unidos.

À medida que se aproxima a votação na Assembleia Geral contra o bloqueio dos EUA, observam-se esforços e ações especiais para exercer pressão sobre Estados soberanos quanto ao seu voto na Assembleia Geral das Nações Unidas.

O Conselho Mundial da Paz denuncia todos esses planos e expressa sua firme e plena solidariedade e apoio ao povo cubano e à sua liderança. Os Estados Unidos e seus aliados não têm autoridade moral para decidir sobre o futuro de Cuba, e exigimos o levantamento incondicional do bloqueio criminoso e de todas as demais medidas coercitivas unilaterais contra a ilha da revolução.

Conclamamos os Estados-Membros da ONU a demonstrarem seu apoio aos princípios fundadores da Carta das Nações Unidas, que vêm sendo continuamente violados, 80 anos após sua adoção.

Secretariado do CMP
28 de outubro de 2025