Shavit lembrou ao diplomata encontros de alto nível entre ambos os países em julho, nos quais “deixou clara a posição israelense com relação ao plano palestino na ONU e o dano potencial que representará ao processo de paz”, afirma a diplomacia israelense em comunicado divulgado nesta quinta-feira.
Como afirma a nota, “o governo de Honduras mostrou compreensão da posição israelense e expressou apoio a uma solução que alcance por meio de negociações diretas”.
“A vice-diretora geral lembrou ao embaixador que Israel apoiou Honduras em períodos difíceis e destacou a grande e longa amizade entre os dois países, da qual é mostra a cooperação técnica e ajuda em várias áreas”, acrescenta o escrito.
Shavit pediu “um esclarecimento” a Tegucigalpa e a Barahona que peça a seu governo que se retrate de sua decisão.
Lobo anunciou em seu site na semana passada apoio à Organização para a Libertação da Palestina (OLP) em suas tentativas para alcançar o reconhecimento dos territórios palestinos diante da comunidade de nações, durante a visita a Honduras do chanceler palestino, Riyad al-Maliki.
Em seu site, Lobo afirma que existe “vontade expressa” de seu governo para “incorporar essa nação do Oriente Médio na política externa de Honduras”.
Xavier Abu Eid, porta-voz da OLP, declarou que “cada Estado tem direito de tomar decisões soberanas e qualquer pressão indevida não tem a ver com a justiça da decisão hondurenha, mas com o desespero de Israel”.
“Hoje em dia nove dos dez países mais populosos do mundo reconhecem os territórios palestinos. Cerca 75% da população mundial vive em países que reconhecem o Estado palestino e América Latina demonstrou com fatos que apoia o direito à autodeterminação dos povos”, afirmou.
Fonte: Efe