Identificamo-nos com a causa dos Cinco – como são conhecidos internacionalmente – porque são heróis cujo único “delito” foi advertir para o terrorismo contra seu povo, disse à Prensa Latina a estudante do quarto ano de medicina Nirza Garcia, pouco antes de iniciar a caminhada que partiu da Universidade de Havana.
Convocados por organizações juvenis a propósito dos 140 anos do fuzilamento de oito estudantes de medicina pelo colonialismo espanhol, os manifestantes exigiram que a Casa Branca ponha fim ao que qualificaram de injustiça.
Demandamos o regresso imediato a casa de Gerardo, Ramón, Antonio e Fernando, bem como o fim das arbitrariedades contra René, obrigado a permanecer por três anos sob liberdade vigiada em solo estadunidense, assinalou Ovidio Gómez, dirigente nacional da Federação Estudantil Universitária.
Além do protesto a favor dos Cinco, presos em 1998, a mobilização veio em apoio a universitários que em vários países da América Latina e da Europa reclamam uma educação inclusiva e afastada do mercantilismo.
Os participantes também expressaram seu respaldo à luta do povo palestino por seu reconhecimento como Estado soberano.
Prensa Latina