Cebrapaz rechaça ameaças contra a Coreia Popular e expressa solidariedade aos coreanos em luta anti-imperialista

A escalada das tensões na Península da Coreia tem sido novamente avaliada pelos movimentos da paz de todo o mundo. Em março, autoridades da República Popular Democrática da Coreia (RPDC) e organizações civis coreanas voltaram a denunciar as ameaças imperialistas por parte dos Estados Unidos, que contam com o governo da Coreia do Sul como aliado regional na provocação.

Arco da amizade (Monumento à Carta de Três Pontos pela Reunificação
Nacional da Coreia), em Pyongyang, capital da Coreia Popular

Além de realizarem gigantescos exercícios militares anualmente com a Coreia do Sul, mobilizando milhares de soldados e equipamentos de guerra na região da Península Coreana, os Estados Unidos também promovem sanções contra o governo da Coreia Popular, que como todo governo que não se rende à agenda do império, é taxado de ditatorial ou até maléfico.

Recentemente, porém, foram as autoridades coreanas as que convidaram os Estados Unidos a assinarem, finalmente, um tratado de paz, uma vez que desde a década de 1950, a suspensão de uma guerra protagonizada pelo imperialismo estadunidense, que dividiu a nação coreana, ainda se limita a um armistício claramente insustentável.

O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz), por isso, reafirma sua solidariedade ao povo coreano em sua determinação pela reunificação pacífica e soberana da sua nação, em acordo com a sua vontade, apelando às autoridades sul-coreanas que se afastem da influência destrutiva dos Estados Unidos e de suas ameaças contra o governo da Coreia Popular.

Apelamos aos atores regionais e internacionais que trabalhem pela distensão do contexto regional, assegurando o fim de ameaças que incluem avanços militares, mais aviltantes e improdutivas sanções contra a Coreia Popular ou até um enfrentamento bélico nuclear. Rechaçamos com contundência a persistência destrutiva dos EUA na região, que só faz piorar ou inviabilizar uma aproximação política e dialogada entre atores regionais e vizinhos.

Expressamos ainda a nossa solidariedade para com os movimentos coreanos da paz e da justiça mobilizados na denúncia das ameaças imperialistas e na defesa da soberania da Coreia Popular.

Socorro Gomes,
Presidenta do Cebrapaz

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