Em 21 de novembro ocorreram as “mega eleições” regionais e municipais na Venezuela, as de número 29, das realizadas nos últimos 20 anos. Entre diversos cargos em disputa, foram eleitos governadores, alcaides (prefeitos) e outros cargos públicos. Observadores de diversas regiões do mundo participaram, convidados tanto pelo Partido Socialista Unido de Venezuela (PSUV), do presidente Nicolás Maduro, quanto pela Comissão Nacional Eleitoral.
Com relato e imagens de Igor Gonçalves, de Caracas

Mesmo sem ser habitual no caso de eleições regionais, o governo venezuelano convidou, organizou e permitiu o acompanhamento de todo o processo eleitoral pelos observadores internacionais. Do Brasil, a União da Juventude Socialista (UJS) é representada pelos membros da Comissão Nacional de Relações Internacionais Igor Gonçalves e Amanda Harumy, que participam das atividades de campanha organizadas pelo PSUV e demais partidos de esquerda no Grande Pólo Patriótico.
O processo envolveu mais de 70 mil candidatos de diferentes organizações e partidos políticos, concorrendo aos postos de 23 governadores e 335 alcaides (prefeitos), entre outors cargos.
Essa eleição ocorreu também no marco de um grande esforço de todas e todos os venezuelanos, empenhados em alcançar a paz e o diálogo. O resultado é a participação de cerca de 41,8% (8.121,793 milhões) do total de pessoas aptas a votar, dado notável visto que o voto não é obrigatório no país. O partido vitorioso, o PSUV, encabeça a coligação Grande Pólo Patriótico, que elegeu 20 governadores de 23 estados na Venezuela.
A Venezuela deixa mais uma vez um exemplo de exercício político. Frente às dificuldades, o país se mobilizou e dedicou a construir um processo eleitoral pacífico, organizado e democrático. Aos ataques violentos da imprensa internacional, a Venezuela e seu povo respondem convidando mais de 500 observadores de todo o mundo, incluindo representantes da ONU, União Europeia, partidos políticos e movimentos sociais, para conhecer a sua realidade.
Assim, os observadores puderam comprovar a vitória democrática do país que, na 29ª eleição desde a vitória de Chávez há duas décadas, celebra a unidade e o compromisso com a paz, a soberania nacional e a igualdade para todas e todos. Vitória da democracia na Venezuela.