No primeiro dia de cessar-fogo, sexta-feira (21), após 11 dias de bombardeios na mais recente ofensiva de Israel contra a Faixa de Gaza, a TV Cebrapaz recebeu Ruayda Rabah, da Secretaria de Mulheres da Federação Árabe Palestina no Brasil (FEPAL), direto da Palestina, para comentar as últimas semanas. A FEPAL, entidade com 42 anos de atividade, representa a diáspora palestina no Brasil, constituída por cerca de 60.000 imigrantes, refugiados e seus descendentes. A cientista política Moara Crivelente (Diretora de Comunicação do Cebrapaz) e o jornalista Wevergton Brito Lima (vice-presidente do Cebrapaz) são os entrevistadores. Assista:
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A professora Muna Muhammad Odeh e o professor Hilan Bensusan, dos departamentos de Saúde Coletiva e Filosofia, respectivamente, publicaram artigo nesta quarta-feira (5) no Brasil de Fato com mais uma firme manifestação contra a aproximação entre a Universidade de Brasília (UnB) e o Governo de Israel. O protesto de docentes, dicentes e outros solidários à luta do povo palestino em geral registram-se há semanas.

Uma iniciativa de mais de 120 entidades saarauís, resultante de uma conferência internacional pela articulação estratégica da resistência civil no Saara Ocidental, acaba de ser lançada. A campanha O Saara Não está à Venda (WSNS, na sigla em inglês) pretende reunir os solidários à luta do povo saarauí pelo fim da ocupação do seu território pelo Marrocos contra a exploração dos seus recursos naturais. O espólio, que viabiliza a continuidade da ocupação marroquina, é denunciado como uma grave violação do direito internacional, em que empresas e estados têm responsabilidade.

Em 13 de novembro, eclodiu a guerra no Saara Ocidental, considerado pela Organização das Nações Unidas (ONU) a última colônia africana. Passadas quase três décadas de um cessar-fogo sem paz e de promessas inócuas, os saarauís retomam as armas. O fracasso do processo diplomático é de todo o mundo.
Por Moara Crivelente e Rodrigo Duque Estrada*
