A televisão estatal relatou que aviões da Otan atacaram áreas do oeste e sudoeste de Trípoli, para facilitar o avanço da oposição ao capital. O porta-voz Ibrahim Moussa confirmou que 11 pessoas foram levadas a bordo de dois barcos na costa da Janzour, a oeste da capital, quando introduziram armas supostamente enviada pelo Qatar.
Ibrahim disse que o arsenal é composto de cem fuzis de assalto de fabricação belga e milhares de munições de diversos calibres. Ele observou que a ação do Qatar vem dias após a notícia de que a França reconheceu que forneceu armas por via aérea para os rebeldes na região montanhosa de Nafusa.
Analistas disseram que a ação violou a resolução 1973 do Conselho de Segurança das Nações Unidas, que autorizou a criação de uma zona de exclusão aérea só para “proteger os civis”.
O ministro da Defesa, Gerard Longuet, disse que a França suspendeu o lançamento de armas por paraquedas aos rebeldes, porque “já não é necessário”. Ele não se referiu ao rechaço da Rússia e da China, entre outras nações, à entrega destas armas, o que viola a Resolução 1973.
Por outro lado, o Senado dos Estados Unidos abandonou seus planos de votar na terça-feira uma resolução simbólica que autoriza a participação dos EUA na ofensiva na Líbia, depois que vários republicanos solicitaram que o congresso de concentrasse nos problemas da dívida do país.
Fonte: CubaDebate