Quatro meses após iniciados os bombardeios contra o território norte-africano, uma ação impulsionada pela administração de Nicolás Sarkozy, nem a Otan nem a ONU têm uma resposta clara sobre o futuro da Líbia.
Analistas franceses consideraram que a situação está paralisada nas últimas semanas e as perspectivas apontam para uma solução pela via diplomática.
O chanceler francês, Alain Juppé, e o ministro de Defesa, Gérard Longuet, destacaram que são mantidos contatos informais com o governo de Kadafi e se trabalha a favor de uma paz negociada.
De fato, ambos titulares, como o próprio Sarkozy, expressaram a possibilidade de que o líder líbio aceite renunciar na condição de que possa permanecer no país.
A contagem regressiva começou, “mas desconfio da atitude que Kadafi pode adotar porque não é racional”, comentou Longuet em dias recentes.
Em qualquer caso, e com a autorização absoluta de Washington, a Cidade Luz converteu-se em centro dos encontros, e as esperanças de que a agressão tenha um fim se assentam a priori nesta capital.
Fonte: Prensa Latina