Oficinas idênticas, com carga horária de 16 horas, já foram realizadas em outras cinco capitais de estados e estão programadas para outras sete até outubro próximo. Seu objetivo principal é formar formadores para difundir a proposta de uma cultura de paz, por meio de ampla rede nacional do Cebrapaz, entidade que representa no Brasil o Conselho Mundial da Paz (CMP), com sede em Atenas, na Grécia, presidido pela ex-deputada federal brasileira Socorro Gomes.
No encerramento da oficina, a advogada Antônia Mara Vieira Loguercio, coordenadora local do Cebrapaz, disse que a entidade se fortaleceu grandemente com o evento. “Houve muitas novas adesões ao movimento e devem ser criados novos núcleos do Cebrapaz em várias cidades do interior do estado”, afirmou ela.
A oficina é dividida em oito módulos, que tratam desde a criação do Conselho Mundial, em ampla mobilização global após a Segunda Grande Guerra, até a questão da discriminação racial, religiosa, sexual e o respeito ao próximo no cotidiano da vida em sociedade. Um dos pontos de debate mais intenso, em Porto Alegre, foi proporcionado pelo relato de experiência de inclusão de portadores de deficiências em escolas regulares da rede pública.
Dos debates sobre as múltiplas facetas do tema decorrem ações das mais diversas, tendo como alvo a difusão da ideia de que é possível construir uma sociedade mais justa, democrática e pacífica.
Na capital gaúcha, a oficina foi realizada nas dependências da Assembléia Legislativa estadual e contou com a participação de parlamentares, lideranças comunitárias, professores, estudantes e representantes de entidades de trabalhadores.
A próxima oficina será realizada no fim de semana vindouro, em Goiânia (GO).
Da redação do vermelho
colaborou Jaime Sautchuck, do Cebrapaz