A Declaração Universal dos Direitos Humanos afirma que o desprezo e o desconhecimento pelos direitos humanos resultam em atos de barbárie que ultrajam a consciência da Humanidade. Destaca que a dignidade dos povos é o fundamento da liberdade, da justiça e da Paz no Mundo. O Estado de Israel e o Estado da Palestina devem coexistir pacificamente.
A invasão de Israel ao território palestino da Faixa de Gaza atenta contra a soberania e dignidade do Estado Palestino, reconhecido pela ONU, em 2012, a instalar-se na região da Palestina, precisamente na Faixa de Gaza e na Cisjordânia. O povo palestino tem o direito legítimo de constituir o seu próprio Estado Nacional, Soberano e Livre da Ocupação. O conflito na Faixa de Gaza não tem caráter religioso.
O povo judaico em grande parte é contra esse massacre unilateral perpetrado pelo governo nazi-sionista que tomou o poder em Israel. Os judeus humanistas se manifestam dentro de Israel e em todo o mundo contra a invasão e a expulsão dos palestinos de suas terras, a instalação de colônias judaicas nos territórios ocupados, e agora, contra matança de civis e crianças inocentes.
A campanha militar comandada por Netanyahu sob orientação da ideologia sionista que pelo seu caráter racista faz ressurgir o fantasma do apartheid que assolou a África do Sul e o holocausto nazista que sacrificou milhares de judeus.
A UNICEF informou que, nesta invasão a cada dia são mortas mais de 10 crianças e que este número já ultrapassa mais três centenas no que podemos considerar um infanticídio coletivo.
Os EUA são incentivadores e cúmplices de Israel ao fornecer armamentos e munições, por razões econômicas, especialmente quanto ao campo de gás natural descoberto à frente de Gaza, e terem os estadunidenses o interesse de dominar esta região estratégica do planeta. Os EUA enganam os povos pelo domínio da grande mídia – composta pelas grandes redes de televisão, agências de notícias, grandes jornais e revistas dominadas pelos nazi-sionitas.
Eles enganaram o mundo ao dizer que havia armas químicas no Iraque, na Líbia e no Afeganistão. Esses jornalistas pagos a peso de ouro repetem os argumentos surrados de Obama e Netanyahu . Estas agências de crimes de guerra se dedicam a apresentar os crimes de Israel como “atos de legitima defesa” e tratar com preconceito as comunidades árabe, palestina e os movimentos de solidariedade em diversos países.
Os EUA junto com Israel nazi-sionista atacam os povos do mundo para saquear suas riquezas naturais, especialmente as petrolíferas. Esses inimigos do povo palestino orientam-se exclusivamente pelo primado dos seus interesses geopolíticos.
A mão assassina dos agressores israelenses deve ser detida pela ONU, pois o Estado de Israel ao ser dominado pelo nazi-sionismo se comporta como Estado pária, país bandido, à margem e contrário ao direito internacional.
A escalada do banho de sangue na Faixa de Gaza que tem o tamanho menor que Curitiba com uma população de 1,800 habitantes, transformou-a na maior prisão do mundo cercada por um muro de mais de 4 metros de altura com a extensão equivalente a distância entre Paranaguá e Foz do Iguaçu.
Esta pequena região é alvo do banho de sangue, de ações militares israelenses por terra, mar e ar, com uso de armas ilegais, inclusive armas químicas. Ao bloquear Gaza o território palestino está submetido ao flagelo da falta de água, alimentos e medicamentos. Não há criança, mulher ou idoso que esteja a salvo desses atos criminosos.
Enfim, considerando que ao contrário do que diz a propaganda nazi-sionista, a atual invasão não foi garantir a segurança dos israelenses, mas sim a motivação torpe foi impedir a formação do governo palestino de unidade nacional, os parnanguaras amantes da Paz e da Fraternidade Universal se manifestam:
Pela Paz Mundial!
Pelo fim do genocídio contra o povo palestino!
Pelo rompimento do Brasil das relações comercais e acordos militares com Israel!
Pela condenação e punição dos criminosos de guerra israelenses e dos EUA como cúmplice nos tribunais internacionais!
Pela instalação do Estado da Palestina, Livre e Soberano!
Comitê de Solidariedade de Paranaguá
Paranaguá, 01 de agosto de 2014.