Cuba defendeu nesta terça-feira (16), na sede das Nações Uni­das em Genebra, um mun­do livre de armas nucleares, para o que é necessário o início de negociações multilaterais sobre a proibição e a eliminação total dessas ar­mas.

Foi o que disse o chefe de Assuntos Políticos da direção de Assun­tos Multilaterais da Chancelaria cubana, Rodolfo Benítez, durante uma sessão do Grupo de Trabalho de composição aberta da Assem­bleia Geral da ONU sobre de­sar­mamento nuclear.

Na reunião, o diplomata destacou o firme compromisso da nação caribenha com a promoção do desarmamento nuclear como objetivo prio­ritário, informou a agência prensa Latina. 

Benítez denunciou a existência de milhares de armas nucleares e os perigos que isso implica, o que qualificou como um dos principais desafios para a sobrevivência da espécie humana. Diante disso, afirmou que o uso das armas nucleares não pode ser justificado sob nenhum conceito ou doutrina de segurança.

Em consequência, defendeu que a adoção de um instrumento voltado para a proibição das armas nu­cleares é um primeiro passo para conseguir a eliminação total em um prazo de tempo determinado e sob estrita verificação.

As atividades do Grupo de Tra­balho terminarão na sexta-feira (19), data em que deverá ser adotado um informe com vistas a sua análise no próximo 71º período de sessões da Assembleia Geral da ONU.

Fonte: Granma
Tradução: Resistência 

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