O Centro Brasileiro de Solidariedade aos Povos e Luta pela Paz (Cebrapaz) homenageia o povo palestino em sua aguerrida luta contra a ocupação sionista e condena o encarceramento político dos palestinos em luta, por Israel. No Dia dos Prisioneiros Palestinos, em 17 de abril, as autoridades israelenses tinham em suas prisões mais de sete mil palestinos, alguns deles presos há décadas.
Entre eles, de acordo com a associação palestina Addameer, há 438 crianças e 700 “detidos administrativos”, ou seja, detidos sem acusação formal, sem julgamento e limitadíssimo acesso à defesa ou à família. Também entre os sete mil presos estão quatro brasileiros-palestinos; um deles, menor de idade.
O encarceramento massivo dos palestinos que resistem à ocupação israelense é uma das táticas de Israel para buscar desmobilizá-los. Recentemente, as autoridades israelenses, aprofundando cada vez mais o abuso, a arbitrariedade e a violação dos direitos humanos dos palestinos em suas políticas, decidiu estender oficialmente a pena daqueles acusados de atirar pedras contra soldados, com prisões e multas pesadas.
Além disso, as organizações palestinas de defesa dos direitos humanos denunciam práticas como a política de deportação dos prisioneiros palestinos, que constituem uma violação do Direito Internacional Humanitário e um crime de guerra estabelecido pelo Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional. Uma Potência Ocupante não pode deter residentes do território ocupado em prisões fora deste território. Mas esta é apenas uma das violações israelenses, que se soma à prática de tortura, à execução que se verifica nas ruas, em meio a protestos, e outros abusos denunciados até mesmo por soldados israelenses em testemunhos recolhidos pela organização “Breaking the Silence” (Quebrando o Silêncio).
Por isso, o Cebrapaz soma-se a movimentos sociais de todo o mundo na exigência pelo fim imediato da ocupação sionista da Palestina, a libertação dos prisioneiros palestinos em cárceres israelenses e a responsabilização penal da liderança israelense por trás da violação disseminada do Direito Internacional Humanitário e dos direitos humanos dos palestinos.
Pela Palestina Livre, já!