Conselho Mundial da Paz repudia perseguição a Gloria Ramírez e Atílio Borón

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Repúdio à perseguição estadunidense à feminista Gloria Inés Ramírez e ao pesquisador argentino Atílio Borón no México!

É com revolta e repúdio que o Conselho Mundial da Paz denuncia a perseguição sofrida pela vice-presidenta da Federação Democrática Internacional de Mulheres (FDIM) e ex-senadora colombiana, Gloria Inés Ramírez, e pelo sociólogo argentino Atílio Borón, crítico engajado do imperialismo estadunidense.

Em visita ao México para o 21º Seminário Internacional “Os Partidos e uma Nova Sociedade”, Atílio Borón e Gloria Inés, conhecidos ativistas das causas comuns da humanidade, de justiça social e de gênero, dos direitos humanos e da paz, contra a militarização do planeta, foram retidos no aeroporto da Cidade do México por algumas horas, em 22 e 23 de março, onde as autoridades mexicanas os interrogaram, respondendo a um alerta emitido contra eles pelos Estados Unidos.

Borón denunciou ainda que teve dificuldades em comunicar o seu paradeiro pois seu celular foi retido. Ambos já passaram por situações semelhantes recentemente, por exemplo, na Cidade do Panamá, conta a ex-senadora colombiana pela Marcha Patriótica, que então se dirigia a Cuba. As perguntas repetidas aos dois concerniam majoritariamente a sua militância política, uma inquisição inaceitável realizada pelas autoridades, a cargo dos Estados Unidos.

O Conselho Mundial da Paz afirma seu mais profundo repúdio à perseguição e tentativa de constrangimento dos militantes a mando do imperialismo estadunidense, que tentou intimidar e vigiar não só Borón e Glória Inés como outros militantes e ativistas que denunciam os mesmos tratamentos na região.

Sua atuação combativa contra as desigualdades, a opressão, a política de dominação e as ameaças em que se assenta o imperialismo estadunidense e de seus aliados não será intimidada. Denunciamos nos mais firmes termos a perseguição política, uma flagrante violação dos direitos humanos, e a subserviência das autoridades mexicanas e panamenhas à prática que repudiamos.

Exigimos o fim desta prática e a apuração dos fatos pelas autoridades internacionais responsáveis pela proteção dos direitos humanos, inclusive políticos. Expressamos também nossa firme solidariedade à vice-presidenta da FDIM e ao pesquisador Atílio Borón, dois amigos do Conselho Mundial da Paz e bravos defensores dos direitos humanos, da justiça e da paz.

Socorro Gomes
Presidenta do Conselho Mundial da Paz

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